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A ingenuidade e a inocência no abuso narcisista

Atualizado: há 7 dias




Todos os dias recebemos inúmeras mensagens de pessoas amarguradas e deprimidas por conta dos seus relacionamentos com narcisistas patológicos.


Muitas dessas mensagens expressam a dor, a angústia e o medo de viver em um relacionamento que suga suas energias, sabotam os seus sonhos e frustram os seus planos. É triste ter que abrir a caixa de mensagens todos os dias e perceber que os inúmeros relatos só aumentam a cada dia.


Ao mesmo tempo que nos entristecemos com isso, nos alegramos por saber que muita gente que outrora fora ingênua diante de tanto abuso, estão acordando para o fato de que procurar ajuda não é motivo de vergonha mas uma grande chance de sanar a dor de viver atemorizados e deprimidos pela falta de esperança de uma vida de paz.


No vídeo que falamos sobre isso, é possível perceber que os nossos telespectadores tem algo muito em comum; a percepção de que tudo o que aconteceu com elas não pode ser restituído ou restaurado. O que passou, passou e deixou marcas profundas na psique delas. Mas mesmo assim, ainda há esperança de uma vida melhor.


A diferença entre inocência e ingenuidade reside na percepção e na experiência. A inocência é muitas vezes associada à pureza e à falta de malícia, refletindo uma falta de conhecimento sobre o mundo e suas complexidades. Por outro lado, a ingenuidade implica em uma falta de astúcia ou discernimento, resultando em vulnerabilidade a ser enganado ou explorado devido à falta de suspeita ou cautela. Enquanto a inocência pode ser vista como uma qualidade encantadora, a ingenuidade pode ser considerada uma vulnerabilidade que pode ser explorada.


A ingenuidade pode ter um impacto negativo significativo nas relações afetivas, pois pode levar uma pessoa a ser facilmente manipulada ou enganada. Quando alguém é excessivamente ingênuo, tende a confiar cegamente nas intenções dos outros, sem questionar ou analisar cuidadosamente suas ações. Isso pode resultar em relacionamentos desequilibrados, nos quais uma parte pode se aproveitar da outra, seja emocionalmente, financeiramente ou de outras formas. A falta de discernimento e a tendência a ignorar sinais de alerta podem levar a pessoa ingênua a se envolver em relacionamentos prejudiciais ou abusivos, pois ela pode não reconhecer os padrões de comportamento problemáticos ou manipuladores. Em última análise, a ingenuidade pode minar a confiança e a estabilidade nas relações afetivas, colocando em risco o bem-estar emocional e psicológico das pessoas envolvidas.


Para aprender a ser menos ingênuo tanto na vida afetiva quanto na vida profissional, é fundamental desenvolver um senso mais aguçado de discernimento e uma abordagem mais crítica em relação às pessoas e situações. Isso pode ser alcançado através de um processo de autoconhecimento e educação contínua. Ao refletir sobre experiências passadas e analisar os padrões de comportamento das pessoas ao seu redor, é possível identificar sinais de alerta e aprender a confiar mais em sua intuição. Além disso, é importante cultivar habilidades de comunicação assertiva e estabelecer limites claros em relacionamentos pessoais e profissionais. Buscar feedback de pessoas de confiança e estar aberto a diferentes perspectivas também pode ajudar a ampliar sua compreensão do mundo e a evitar ser facilmente enganado. A educação constante, seja por meio da leitura, cursos ou experiências práticas, pode aumentar sua capacidade de análise crítica e tomada de decisão, tornando-o mais resiliente e menos suscetível à manipulação.


Tornar-se mais astuto nas relações afetivas e profissionais traz consigo uma série de benefícios significativos. Ao desenvolver um senso aguçado de discernimento e uma abordagem mais crítica, é possível estabelecer relacionamentos mais saudáveis e equilibrados, baseados na confiança mútua e no respeito. Nas esferas profissionais, a astúcia permite navegar com sucesso em ambientes complexos e competitivos, identificando oportunidades e evitando armadilhas potenciais. Além disso, a capacidade de tomar decisões fundamentadas e de comunicar de forma assertiva contribui para o crescimento profissional e para a construção de uma reputação sólida. Sendo assim, ao se tornar mais astuto, tanto nas relações afetivas quanto nas profissionais, uma pessoa está melhor equipada para enfrentar os desafios da vida com confiança e resiliência.




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